Avaliação In Vitro de Diferentes Tempos de Fotoativação na Colagem de Brackets com Compósito Utilizando Primer Autocondicionante
August 31, 2012 / Categories: Digital Dentistry, Implant Dentistry
Spohr, Ana Maria
de Menezes, Luciane Macedo
Vianna, Alexandre Protásio
Este estudo teve como objetivo avaliar a resistência da colagem de brackets, com compósito associado ao primer autocondicionante e fotoativado mediante diferentes protocolos, e da superfície do esmalte ao cisalhamento.
Utilizaramse 60 primeiros prémolares, fixados com gesso em anéis de PVC divididos em quatro grupos. Nos grupos I e II, a colagem dos brackets foi realizada sem fotoativação da resina líquida e com 10 e 20 segundos de fotoativação do compósito, respectivamente. Nos Grupos III e IV, fez-se a fotoativação da resina líquida por 10 segundos e a fotoativação do compósito por 10 e 20 segundos, respectivamente. Após 24 horas em água destilada a 37°C, os corpos-de-prova foram submetidos à força de cisalhamento, a uma velocidade de deslocamento de 0,5mm/min. Os valores médios da resistência da colagem foram: Grupo I = 3,56+1,20MPa; Grupo II = 3,86+1,54MPa; Grupo III = 3,87+1,55MPa e Grupo IV = 4,86+2,77MPa, que são inferiores aos recomendados para o uso clínico. A análise de variância (oneway ANOVA) dos resultados demonstrou não ter havido diferença significativa estatisticamente entre os quatro grupos (p=0.255). Após descolagem, as superfícies de colagem foram avaliadas ao microscópio óptico quanto ao índice de adesivo remanescente. Os resultados revelaram predomínio de falha na interface esmalte/resina, não tendo sido registradas fraturas ou trincas de esmalte. Concluiuse que a resistência da colagem ao cisalhamento obtida com a metodologia adotada demonstrouse incompatível com o uso clínico. Novos estudos, in vitro e in vivo, devem ser realizados para comparações e esclarecimentos.
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