Alterações Dentoesqueléticas Verificadas por Telerradiografias Iniciais e Três Meses após a Utilização do Aparelho Expansor Maxilar com Cobertura Oclusal
August 18, 2012 / Categories: Digital Dentistry, Implant Dentistry
Rodrigues de Almeida, Renato
Bramante, Fausto Silva
O presente trabalho avaliou, cefalometricamente, 69 telerradiografi as em norma lateral de 23 pacientes portadores de mordida cruzada uni e bilateral, que utilizaram os expansores maxilares com cobertura oclusal, colados na superfície oclusal dos dentes superiores.
As radiografi as foram avaliadas no início do tratamento, imediatamente após a expansão e após três meses de contenção. Os resultados mostraram que imediatamente após a fase ativa ocorreu o avanço signifi cativo da maxila para anterior, no entanto, após o período de contenção, esse avanço retornou a valores próximos aos do início. Já no fi nal do período de contenção (após três meses), verifi cou-se que a maxila deslocou-se inferiormente, ocasionando a rotação da mandíbula no sentido horário, levando a um aumento da altura facial ântero-inferior signifi cativo. Concluiu-se que o uso do expansor colado, com o intuito de prevenir alterações esqueléticas no sentido vertical e a abertura da mordida anterior, não se justifi ca, pois essas alterações foram produzidas com o uso desse aparelho.
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