Estudo da Resistência Adesiva à Dentina Contaminada por Saliva
September 2, 2012 / Categories: Digital Dentistry, Implant Dentistry
Teixeira, Hilcia Mezzalira
do Nascimento, Alexandre Batista Lopes
Colomo, Maurício Ricardo
Pèrez-Simon, Lídia Daniela
Emerenciano, Mirella
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência ao cisalhamento do sistema adesivo Single Bond (3M/ESPE) quando a dentina de molares humanos extraídos foi contaminada por saliva.
Foram utilizados 24 terceiros molares humanos hígidos extraídos, que foram armazenados em soro fisiológico. A área de adesão foi delimitada com um papel adesivo contendo uma perfuração central de 2,34mm de diâmetro. A resina Filtek Z 250 (3M/ESPE) cor B2 foi aplicada com o auxílio de uma espátula de teflon, sendo os dentes divididos em: G1: Controle; G2: contaminação com 0,2ml de saliva por 20s, sendo secos por 5s com jato de ar; G3: contaminação com 0,2ml de saliva por 20s, sendo lavados por 15s e secos por 5s com jato de ar; G4: contaminação com 0,2ml de saliva por 20s, sendo lavados por 15s, secos por 5s com jato de ar e recondicionados por 10s. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37ºC por 24 horas e submetidos ao teste de cisalhamento na máquina de ensaio Kratos 2000 a uma velocidade de 0,5mm/min. Os resultados em MPa foram (média ± D.P.): Grupo 1: (16,16 ± 3,38); Grupo 2: (8,52 ± 2,34); Grupo 3: (13,54 ± 3,42); Grupo 4: (13,52 ± 3,09). Os dados foram analisados através dos testes Anova e Tukey (p<0,05). A análise estatística mostrou que os valores do Grupo 2 foram significativamente inferiores aos outros grupos avaliados. Concluiu-se que a adesão não foi influenciada negativamente quando foi empregado o Single Bond na dentina contaminada por saliva após o condicionamento ácido, exceto no Grupo 2, no qual a saliva foi somente seca com jato de ar.
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